31 agosto, 2007

Fotos da Parada Gay de S. Luis no meu Flickr

Caros amigos, com alguns dias de atraso posto link de algumas das melhores fotos que tirei na IV Parada de Sao Luis, já me preparando para a Parada Gay de Caxias, que será no dia 06 de outubro, com cobertura deste blog. As fotos podem ser vistas no Flickr deste bloguista, clicando aqui.

29 agosto, 2007

Cleo a 50º

É um momento histórico pra Coroatá o nascimento do Partido Socialismo e Liberdade, o PSOL, que teve seu ápice inicial no ultimo dia 26, no prédio da Câmara Municipal. Os lideres municipais encontraram-se para debater com os lideres estaduais, fundadores e secretários dos diretórios estaduais e ludovicenses.
Na oportunidade o grupo de coroataense, denominado Carcará, elegeu seu Diretório Municipal, e eu estou lá entre os pioneiros, como secretario-geral do partido, ao lado do jornalista Carlos Filho, eleito presidente, entre outras figuras não menos importantes.
Nos preparamos agora para as eleições do próximo ano, e quem sabe estarei lá, concorrendo a Câmara Municipal.

16 agosto, 2007

Preconceito, até na Parada

Hoje que consegui um tempinho pra escrever sobre algo que me chamou atenção na Avenida Litorânea, quando da Parada de São Luis.Percebi que não estamos livre da discriminação nem mesmo no maior exemplo de cidadania GLBT, que são as paradas gays no mundo inteiro. Era comum ouvir enquanto caminhávamos nas calçadas da Avenida, expressões de deboche ou pejorativa, que feriam nosso íntimo. Pensei logo em Coroatá, onde desejo muito fazer uma Parada em breve, como deve ser por aqui, onde a mentalidade do povo, com todo respeito e audácia, é bem mais atrofiada.
Queremos construir um mundo livre de preconceito e discriminação, onde eu não seja chamado de viado enquanto estiver na rua, ou apedrejado quando de mão dadas com meu namorado, e até mesmo que meus parente próximos (mãe e irmãos) não achem que sou uma aberração ou desgosto para a sua vida. Vou dedicar a minha vida a tentar construir um mundo mais uma para a geração de gays que vem aí, assim como alguns que antes mim vieram e lutaram para que eu hoje aos 21 um anos pudesse orgulhosamente assumir minha homossexualidade sem egodistonia. Meu agradecimento a todos eles, principalmente os bravos que em uma certa noite em San Francisco na Califórnia, resolveu enfrentar até mesmo a polícia.
Não quero ser vítima de discriminação nem na parada de ônibus, nem na Parada gay, nem em lugar nenhum, eu quero é RESPEITO…

13 agosto, 2007

­­­­­­­­­­­­­­­­Canhoteiro da magia tricolor

Por Antônio Falcão

O único grande time do Brasil a fazer do ponta-esquerda um ídolo foi o São Paulo, clube no qual Canhoteiro (à direita na foto acima, com o Mestre Zizinho ao centro) vestia a camisa 11. E onde, a partir de 1954, ocupou a vaga de Teixeirinha, que há 15 anos era titular absoluto. Afora isso, o novato Canhoteiro ainda teve o afago unânime da galera são-paulina. E tal carinho se afirmaria em um fã-clube exclusivo – conjunto de admiradores até então inédito no âmbito do futebol brasileiro.Só que essa torcida não sabia que o extrema-esquerda mulato, de 1,68 m de altura e 61 quilos, fora batizado José Ribamar de Oliveira. E que nasceu no Maranhão, na cidade de Coroatá, em 24 de setembro de 1932. Nem que, antes de surgir no Paissandu de São Luís, a capital, ele foi caminhoneiro e, desde a adolescência, bebia e varava noites tangendo com habilidade as cordas de um violão. Tampouco ninguém atinava que sua terra natal é próxima de Codó, sítio que no início do século passado pariu Fausto Maravilha Negra.Sobre Canhoteiro, a torcida paulista sabia só que ele fora adquirido pelo alvirrubro cearense América, de Fortaleza, ao ser visto jogando no escrete maranhense, em 53. E que do time do Ceará se transferiu, em 13 de abril de 54, para o São Paulo Futebol Clube, onde chegou a ser chamado de o mágico tricolor, Madrake ou Cantinflas. Nele, todos amariam o drible moleque, o passe criativo, o chute raso sem chance para o arqueiro, o cabeceio preciso, o afã do gol e o proverbial jeito brincalhão nordestino. Tudo isso divertia a massa. E os colegas de equipe lhe aplaudiam as embaixadas com moeda, laranja, xícara de cafezinho ou tampa de garrafa. A intimidade dele com objetos redondos – diziam em Coroatá – vinha do hábito de ser preso pelo pai a uma mesa, para não ir às peladas. Mas Canhoteiro, embora amarrado ao móvel, valia-se de bolinhas de papel para fazer malabarismo.Certa vez, contra o Corinthians, em uma só jogada ele fintou o marcador Idário 14 vezes, para delírio da massa. Um desses dribles era o “solavanco": com a bola no pé e na linha lateral do campo, ele atraía os marcadores, girava a cintura para a direita, dava um corte seco e – pimba! – impunha o pique arrasador pela esquerda, levando perigo à meta adversária.Já em 1955, malgrado a má fase do clube, a arte de Canhoteiro levou-o à seleção nacional, estreando, com Zito, em 17 de novembro, contra o Paraguai, no Pacaembu. E marcando o seu único gol no escrete, que venceu a Copa Oswaldo Cruz. Pelo São Paulo, ele foi ao México ganhar o torneio Jarrito. A viagem serviu para revelar a sua ojeriza por avião. E que, pretextando isso, levava Canhoteiro a beber em escala industrial.Ano seguinte, no sul-americano do Uruguai, o ponta fez quatro dos 5 jogos do Brasil. E ainda atuou mais cinco vezes pela seleção em amistosos na Europa e no Recife, onde o escrete pernambucano se escalava com Barbosa no gol, mais Zequinha e Aldemar na linha média – estes, adiante, iriam para o Palmeiras.Em 1957, quando fez tão-só um jogo pelo selecionado, Canhoteiro ganhara pelo São Paulo a Pequena Taça do Mundo, na Venezuela. Nesse ano, Zizinho esteve no tricolor e deu ao time o título estadual. Mais adiante, o Mestre Ziza diria: “No São Paulo, encontrei um punhado de craques. Um deles, Canhoteiro, jamais o esquecerei. Foi o maior ponta-esquerda que vi na minha vida. Em um metro quadrado, ele conseguia passar por três adversários, como manteiga que se aperta nas mãos”. Pelé – nessa época, iniciando a carreira – viria a ter sobre o ponta tricolor opinião parecida. E o Rei sempre teve por Zizinho idolatria, nunca escondendo que o Mestre era o seu craque predileto.Outro fã do maranhense, Chico Buarque de Holanda, compôs na música O futebol este ataque: Mané, Didi, Pagão, Pelé e Canhoteiro. Pois bem, em 11 de junho de 57, o são-paulino juntou-se a Garrincha e Pagão no time do Brasil. E na tarde de 13 de maio de 1959, quando Julinho foi vaiado, Canhoteiro jogava com Didi e Pelé. Assim, esse quinteto imaginário da canção se compôs em duas datas. E, com boa vontade, a linha de frente dos sonhos de Chico Buarque existiu, sim.Em maio de 58, nos preparativos para a Copa do Mundo, Canhoteiro venceu outra Oswaldo Cruz. Nesse mês, após o ponta realizar outro jogo, Vicente Feola o excluiu do grupo por conta de um porre que ele tomara com o half Jadir. (Anos depois, tal exclusão ganhou de Chico Buarque de Holanda este desabafo: “Canhoteiro, cuja camisa Zagallo usurpou na Copa de 58, privando o Planeta de ver o que só eu via”). Mas, em matéria de escapada noturna, Feola o conhecia bem, pois quando treinou o São Paulo, em 1956, o pau-de-arara fugiu da concentração e se meteu em boate. O técnico foi buscá-lo. Mas, subornando um porteiro, o mágico atacante tricolor vestiu-se de boné e túnica, pôs óculos escuros e plantou-se na frente da boate. Há quem diga que Vicente Ítalo Feola quis saber desse “guarda-portão": – Você viu o Canhoteiro por aí?Todavia, dando adeus à equipe nacional, o gênio são-paulino ainda fez os dois jogos contra o Chile na Taça O'Higgins – ganha pelo Brasil em 1959. Dessa forma, ele completara 16 pelejas pelo escrete – das quais dez são vitórias, sendo quatro empates.Na inauguração do estádio do Morumbi, em 60, Canhoteiro dera show na vitória sobre o Sporting Lisboa. Mas foi seu canto do cisne, já que, adiante, em um choque casual com o corintiano Homero, ele sofreu sérias contusões, que lhe valeram duas cirurgias. E jamais voltou a ser o mesmo.Em outubro de 1963, venderam-no ao Guadalajara mexicano, onde jogou um ano. Lá, integrava grupo musical mariachi, e haja farra. Em 65, foi para o Toluca, também do México. E neste time esteve só seis meses, voltando ao Brasil para ter passagens meteóricas no Toledo paranaense, e pelos Nacional e Saad de São Paulo. Até que, em 1967, fora de forma, encerrou a carreira, trocando de vez a bola pelo copo e o violão.Entregue ao vício, o pacato José Ribamar de Oliveira – quiçá na amnésia alcoólica – se olvidara que pelo São Paulo havia feito 415 jogos e 102 gols. E que seria por tudo dos mais cultuados ídolos tricolores. Tanto que, até hoje, é o quinto craque na preferência da torcida. E à frente de Friedenreich e Zizinho.Porém, alheio a isso, esquecido, pobre e bêbado na capital paulista, em 16 de agosto de 1974, Canhoteiro foi vítima de derrame cerebral e se fez minuto de silêncio. Viveu 42 anos e na sua galhofa alegrou o povo de uma geração. Deixaria a viúva e, órfãs, uma filha e a bola. Além do vazio nos bares e noites de viola, em tudo que seja Canhoteiro. Inclusive na personificação do drible.Em 2003, ainda reconhecido, o maranhense foi relembrado em disco pelos compositores Zeca Baleiro e Fagner. E em livro (Ediouro) comemorativo dos 450 anos da capital de São Paulo, Canhoteiro – O homem que driblou a glória, do jornalista Renato Pompeu

http://www.arquibancada.blog.br/index.php?entry=entry070219-185905


Aprovado projeto que cria o Complexo Esportivo Canhoteiro

Waldemar Têrr Agência Assembléia

O deputado Afonso Manoel (PSB) destacou hoje a aprovação pela Assembléia Legislativa do projeto de lei, de autoria dele, que batiza de Canhoteiro — o jogador maranhense de futebol José Ribamar de Oliveira — o Complexo Esportivo do Outeiro da Cruz, envolvendo o Castelão, a pista de atletismo, o conjunto de piscinas e o ginásio. O deputado explicou que cada unidade esportiva continuará com seu nome e apenas o complexo como um todo foi batizado de Canhoteiro. O deputado afirmou que José Ribamar de Oliveira, o Canhoteiro, saiu de sua terra natal, Coroatá, para se tornar um dos maiores ídolos do futebol brasileiro e que ele foi jogador do São Paulo e titular da Seleção Brasileira, “na função de ponta-esquerda, onde escreveu uma das mais belas páginas do futebol”. “Sua habilidade era de tal forma presente que ainda o consideraram um dos melhores naquela posição pela facilidade como entortava seus adversários, transformando em admiradores seus marcadores. Essa postura o levou a ser o primeiro atleta a ter fã-clube”, justificou. Diante da história do atleta maranhense, o deputado Afonso Manoel garantiu que é justa a homenagem ao jogador, que morreu novo, com apenas 42 anos, em 16 de agosto de 1974, vítima de problemas cardíacos.

Festival Joel Guedes

Parabéns de coração a organização e a todos os participantes do I Festival de Música Estudantil Joel Guedes, que foi realizado em Coroatá no ultimo dia 10, sábado. A promoção do evento ficou a cargo da Rádio Educativa FM, sob o comando do Sr. Francisco Bezerra Filho, Fan Fan para todos que o conhecem de perto ou não.Mais parabéns ainda para a vencedora que levou o MP4, que por sinal é minha vizinha, Diana Thais, que encantou a todos um bela música de amor.Porém, eu não poderia de forma nenhum dizer que eu tava torcendo mesmo era para os meninos da banda Dândis, esses carinhas tão talentosos que conheço de pertinho: Pachoulla, Eduardo, Rubão e BillyGude (cada nome!!!), em um outro momento publico por aqui uma reportagem especial sobre a banda desses meninos.No festival eles cantaram a musica de autoria do vocalista e compositor Pachoulla, sob o título Diferentes-iguais, auto-inspirado nele mesmo, claro (isso é até redundante)Parabéns a todos ao vencedores e aos que não venceram desta vez...

08 agosto, 2007

Parada Gay de São Luís: eu fui!

Muita irreverência e ORGULHO marcou no último domingo, dia 05, a Avenida Litorânea, em São Luis. 12 trios comandaram a festa da IV Parada da Diversidade Sexual de São Luis. Era gente de todo lugar colorindo a festa, principalmente do interior do Maranhão.
Coroatá foi uma destas cidades que marcou presenção representado pelo Grupo Respeito - Associação de Gays de Coroatá e Região. Pormovida pelos grupos Gayvota e Lema, a Parada reuniu um número de 150 mil pessoas de todas as orientações sexuais.

Infelizmente problemas com a conxão da internet ou do servidor deste blog, sei lá, não consegui postar nenhuma das mais de 300 fotos que tirei na Parada.

Voltei!

De volta a blogosfera com este novo trabalho, bons tempos aqueles de outros servicinhos.
Aqui pretendo destilar o meu veneno sobre tudo o que possa acontecer sobre na vida política e social da cidade de Coroatá e, claro, sobre mim.
Muita coisa exclusiva será publicada.
Voltem sempre. Um beijão!