17 junho, 2013

Coroataenses prestam última homenagem as árvores derrubadas pela prefeita Teresa Murad

O “Abraço simbólico à Praça do Pantheon” convocado através das redes sociais em homenagem às seis árvores que foram derrubadas pela prefeita Teresa Murad (PMDB) nos últimos dias 11 e 12 sob a alegação de que as mesmas se encontravam contaminadas por uma praga, o que até o momento não foi comprovado através de documentação.

Logo às 16h30min, os jovens começaram a chegar ao local marcado para o encontro (Praça José Sarney) muitos deles vestido de preto atendendo ao pedido dos mobilizadores do ato. Além dos jovens convocados pelo Facebook, Twitter e por dois dos principais blogues coroataenses (Coroatá de Verdade e Coroatá Conectado), crianças, adultos e idosos que ficaram sabendo do ato através de entrevista na TV ou no rádio. Estimam-se que aproximadamente 400 pessoas estiveram presentes durante o ato e acompanharam os pronunciamento de abertura do ato, entre eles o apresentador Ailson Silva, Waldivino Nunes, o conselheiro estadual de Juventude Samuel Bastos, o ex-vereador Gilmar Arruda e o vereador Cássio Reis, entre outros. Alguns membros do governo municipal também acompanharam o ato de perto.

Desde muito cedo a Guarda Municipal, ou que restou dela, encontrava-se posicionada em frente ao prédio desativado da Prefeitura Municipal de Coroatá, assim como a Polícia Militar que esteve presente no local.

Após as falas os mobilizadores colocaram seis cruzes pintadas de preto (uma para cada árvore cortada) e convidaram os presentes para unirem-se em um abraço simbólico ao local em ficavam as seis árvores que foram derrubadas. Ainda de mãos dadas foi respeitado um minuto de silêncio em memória das companheiras de aproximadamente três décadas da vida dos coroataenses e um minuto de aplauso. Assim que os participantes desfizeram o “abraço”, antes mesmo do ato finalizado, a Guarda Municipal não uniformizada arrancou as cruzes fincadas pelos mobilizadores onde antes se encontravam as árvores que foram cortadas.










15 junho, 2013

Jovens convocam pelas redes sociais “abraço simbólico” em homenagem as 6 árvores derrubadas por Teresa Murad


Do blogue Coroatá de Verdade

O mesmo grupo de jovens que realizou o ato de limpeza da Praça José Sarney ocorrida no mês passado convocaram na tarde desta quinta-feira (13) através da criação de uma página de evento no Facebook, clique aqui, todos os cidadãos interessados e preocupados com as questões ambientais, em especial a juventude coroataenses presente nas redes sociais, para manifestarem o seu descontentamento com o ato criminoso da prefeita Teresa Murad (PMDB) ao derrubar as 06 (seis) árvores que se encontravam há décadas na Praça do Pantheon (sim este é o verdadeiro nome daquele local onde ficavam as árvores).

Segundo os mobilizadores o ato ocorrerá ao final da tarde sob um pôr-do-sol seguindo as etapas descritas abaixo, porém, a organização a programação ainda não está fechada, pois aqueles que quiserem contribuir podem entrar em contato com os mobilizadores.

O que acontecerá?

1) Abraçar simbolicamente a Praça do Pantheon (falta definir se vai ter música ou se vamos usar o Hino Nacional ou o Municipal);

2) Plantar 6 mudas em homenagem ao igual número de árvores que foram derrubadas (local não definido); e

3) E outras surpresas.

Os mobilizadores solicitam a doação de qualquer quantia em dinheiro para custear as despesas do ato que (compra de 6 mudas de árvores, pagar o carro de som, confecção de 6 cruzes de madeira e outros materiais), os interessados em fazê-lo devem entrar em contato.

Quem quiser participar é só chegar junto:

Data: 16/06 (domingo)
Horário: 16:30 da manhã
Local de encontro: Praça José Sarney

Contatos por telefone (99)8105034 ou pelo e-mail: coroatadeverdade@hotmail.com.

Observação: Os participantes estão sendo convidados a irem para o ato com camiseta preta em sinal de luto.

Inverno brasileiro

Foto: UOL Notícias
Do blogue Arte da Hipocrisia

Desde 18 de dezembro de 2010 o mundo ouve falar sobre a Primavera Árabe, a famosa onda revolucionária no Oriente Médio. Hoje, o Brasil é palco de uma “marolinha” revolucionária que aos poucos ganha repercussão nas mídias sociais e tende a torna-se um tsunami. Este movimento possui diversas semelhanças com aquele, entre elas, a propagação na internet e a censura na televisão. O povo saiu da insatisfação e foi às ruas.

Censura na televisão? Sim! A maneira como ela aborda o tema é completamente tendenciosa e manipuladora das massas. Aqueles que estão longe do movimento, longe do debate político e principalmente da consciencia política, são alienados por um meio de comunicação que defende interesses dos partidos políticos e seus respectivos governantes. A imagem relatada ao país é aquela que mostra os “vândalos” e “desocupados” que destroem o bem público por causa de um MISERO aumento de 20 CENTAVOS no transporte público.

Se você é um desses que acreditou e caiu na arapuca da mídia, calme, continue lendo esse texto. Os míseros 20 centavos de aumento não foi a causa dos protestos, mas sim, o estopim de uma população insatisfeita com o transporte público do Estado de São Paulo, onde as estações e vagões de metrô estão saturadas, com pouca manutenção e que não são suficientes para atender aqueles que necessitam dessa para sobreviver. A vida na metrópole torna-se ainda mais estressante com tal saturação e o governo ao invés de minimizar e investir na melhoria do sistema de transporte, resolve aumentar tarifas do transporte público ao mesmo tempo em que destina maior parte dos investimentos à melhoria do trânsito de carros particulares. Ou seja, o governo tira dos mais necessitados e dá aos burgueses paulistas.

O movimento tomou proporções de guerra civil em meio a metrópole do país! Os protestos, inicialmente pacíficos, tomaram proporções violentas a partir do momento que o despreparo da força policial gerou pequenos incidentes que se transformaram em confrontos entre PM`s, estudantes, jornalistas e cidadãos que passavam pelo local. Essa péssima atuação da força policial passou a ser relatada quando esses atingiram jornalistas que exerciam sua profissão em meio ao caos. Foram vários os casos que circulam nos principais jornais do Estado e nas redes sociais. Tal despreparo é observado pela massiva opressão dos participantes do movimento que pediam “abaixo à violência” e jogavam flores ao mesmo tempo que recebiam balas de borracha e gás lacrimogênio com prazo de validade ultrapassado. No outro movimento, PM`s receberam ordens para prender aqueles que detinham VINAGRE! (Vinagre: Arma perigosa, vendida em supermercados, possível ingrediente de uma bomba atômica.)

Os absurdos são maiores, os erros policiais são recorrentes, os políticos se omitem e criticam o movimento. O que chega à maior parte da população é manipulado e tendencioso. Mas em oposição, o povo brasileiro com consciência política, os estudantes, os intelectuais, os trabalhadores, unem-se por meio das redes sociais e organizam novos movimentos e de maiores proporções. A parte consciente da população aderiu ao “inverno brasileiro” e aproveita o movimento oportuno para se expressar em vários estados do Brasil. Aqueles que sempre estiveram insatisfeitos – com a corrupção, com a ditadura populista disfarçada do governo que surgiu da luta de classes do ABC paulista, com a hipocrisia do país que investe bilhões na copa – saíram às ruas para lutar por direitos! É hora da população sair do conforto do sofá e ir à luta em prol de medidas mais efetivas e menos paliativas.

Um Hipócrita.

contato: artedahipocrisia@gmail.com