16 agosto, 2007

Preconceito, até na Parada

Hoje que consegui um tempinho pra escrever sobre algo que me chamou atenção na Avenida Litorânea, quando da Parada de São Luis.Percebi que não estamos livre da discriminação nem mesmo no maior exemplo de cidadania GLBT, que são as paradas gays no mundo inteiro. Era comum ouvir enquanto caminhávamos nas calçadas da Avenida, expressões de deboche ou pejorativa, que feriam nosso íntimo. Pensei logo em Coroatá, onde desejo muito fazer uma Parada em breve, como deve ser por aqui, onde a mentalidade do povo, com todo respeito e audácia, é bem mais atrofiada.
Queremos construir um mundo livre de preconceito e discriminação, onde eu não seja chamado de viado enquanto estiver na rua, ou apedrejado quando de mão dadas com meu namorado, e até mesmo que meus parente próximos (mãe e irmãos) não achem que sou uma aberração ou desgosto para a sua vida. Vou dedicar a minha vida a tentar construir um mundo mais uma para a geração de gays que vem aí, assim como alguns que antes mim vieram e lutaram para que eu hoje aos 21 um anos pudesse orgulhosamente assumir minha homossexualidade sem egodistonia. Meu agradecimento a todos eles, principalmente os bravos que em uma certa noite em San Francisco na Califórnia, resolveu enfrentar até mesmo a polícia.
Não quero ser vítima de discriminação nem na parada de ônibus, nem na Parada gay, nem em lugar nenhum, eu quero é RESPEITO…

Um comentário:

  1. Contra qualquer tipo de discriminação, siga em frente grande Cleo... Saudações pesolistas!!!

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