17 julho, 2008

Estação realiza 1ª palestra de Inclusão Digital

A Estação Digital, projeto auto-sustentável da Fundação Banco do Brasil, que está presente em Coroatá desde setembro de 2006 é um espaço aonde as pessoas encontram condições para desenvolver suas potencialidades e a comunidade oportunidades de crescimento de acordo com as suas características regionais e culturais, realizando um trabalho solidário e abrindo espaço para o desenvolvimento econômico e social.

No último dia 12 de julho, a Estação Digital, convidou a comunidade, para participar da primeira de uma série de ações que a organização estará realizando durante o segundo semestre deste ano. Convite atendido. A 1ª Palestra de Inclusão Digital com o tema “A Estação Digital e a inclusão Digital”, realizada na área externa do antigo coreto da Praça José Sarney, onde atualmente funciona a Estação, teve como objetivo esclarecer aos presentes o funcionamento da organização e mostrar os trabalhos que vem realizando durante esses dois anos de funcionamento, nos quais já atendeu mais de 200 pessoas somente em seus cursos básicos e pós-básicos de informática, e outros similares como montagem e manutenção de computadores, não computados nestas estatísticas o público que busca outros serviços oferecidos, como acesso gratuito à internet, recadastramento de CPF, etc.

Francisco Jorgeson Baima, o jovem coordenador da Estação Digital, diz que a idéia da palestra nasceu da necessidade de informar a população sobre os trabalhos realizados pela organização e acrescenta dizendo “esta foi a primeira de muitas outras ações de promoção da imagem e ações da Estação Digital, muito em breve visitas serão feitas as escolas, com este mesmo objetivo”.
A 1ª Palestra de Inclusão Digital teve a participação maciça dos alunos atendidos nos cursos e serviços oferecidos pela Estação e a juventude em geral, e ainda contou com as presenças ilustres do secretário de educação, Odair José, do coordenador de juventude, Erinaldo Rodrigues, do secretário executivo do Fórum da Juventude de Coroatá (FOJUC) e coordenador-adjunto de juventude, Cleo Freitas e do gerente do Banco do Brasil em Coroatá, Sr. Franklim.

O evento foi aberto com apresentações culturais (de muita qualidade) do grupo de rap Sistema Central (Wenderson, Chacal e Nielson) e do jovem MC Sonhador, entre outros, sob aplausos entusiasmados da platéia. Buscando através de apresentações como estas a valorização da cultura juvenil e dos talentos locais, uma outra preocupação da coordenação do espaço.

Durante a palestra o coordenador Jorgeson Baima expôs o funcionamento e as vitórias da Estação Digital, falou, mostrou fotos e compartilhou as idéias que trouxe de sua recente viagem à cidade de Luziânia, estado de Goiás, entre os dias 16 a 20 de junho, para participar do II Encontro Nacional das Estações Digitais e anunciou os novos projetos que serão desenvolvidos pela Estação em Coroatá: “pretendemos desenvolver ações culturais voltadas para a comunidade, como um grupo de teatro, exibição de filmes nos bairros periféricos e ações de inclusão digital na zona rural”, contou ele ao final da palestra.

Como um dos principais objetivos da Estação para o ano de 2008 está a ampliação de sua estrutura física e material, com aquisição de mais 20 computadores e a mudança para um prédio mais amplo que o das atuais instalações, no centro da Praça José Sarney, um antigo coreto adaptado para receber o projeto. Baima avaliou positivamente a palestra dizendo “tive minhas expectativas superadas, quanto a participação e acolhida do público”. Apesar de pequenos contratempos, a ação foi muito elogiada pelos presentes.

Ao final do evento o coordenador agradeceu a equipe de trabalho, formada por dois voluntários e dois educadores sociais e, principalmente, o apoio de parceiros como Prefeitura Municipal de Coroatá, Casas Bezerra, Secretaria de Educação, Secretaria de Comunicação, APAE, entre outros não menos importantes, que contribuem para a manutenção dos trabalhos e da estrutura da entidade.

Taxa social – Infelizmente os apoios de parcerias recebidos pela Estação Digital de Coroatá ainda não é o suficiente para suprir todas as necessidades da mesma, como por exemplo, a troca de equipamentos. Por isso o espaço passará a funcionar nos finais de semana e cobrará uma taxa social, um preço acessível, pelo acesso a internet, para que os recursos advindos deste serviço sejam usados para sua manutenção e principalmente na reposição de equipamentos, o que é compreensível, pois a Estação Digital é um projeto auto-sustentável, ou seja: depois de implantada pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com outras entidades, a coordenação da mesma deverá buscar formas gerar recursos para garantir seu funcionamento (não para seu lucro), entre eles a cobrança de taxa social em alguns serviços, como acontecem algumas em Coroatá.


Na foto Jorgeson se diverte com novos amigos no Encontro em Luziânia-GO


Escrito originalmente para a Folha de Coroatá da qual sou colaborador

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