26 março, 2013

Freitas participa de curso para jornalistas populares


Os articuladores do Redes e Fóruns em fotos após o encontro com o jornalista Itevaldo.
O jovem Cleo Freitas, presidente do Fórum Municipal de Juventude de Coroatá e do Instituto Yrê, participou entre os dias 22 e 24 de março do curso de jornalismo popular organizado pelo movimento Redes e Fóruns de Defesa da Cidadania do Maranhão, idealizado e coordenado pelo juiz de direito Jorge Moreno (Santa Quitéria), o mesmo se encontrou presente durante todo o evento.

O encontro ocorreu no Centro Paroquial da cidade de São Mateus, com o objetivo de capacitar agentes sociais, lideranças comunitárias e articuladores de defesa de direitos em jornalismo popular, objetivando a criação da Rede de Comunicadores Populares do Maranhão, usando os conhecimentos apreendidos e os meios de comunicação de massa.

Ministrado pelo competente jornalista Itevaldo Júnior, o curso de jornalismo popular teve a duração de vinte horas e utilizou-se das mais diversas formas para promover a aprendizagem, entre elas, exposição, vídeos, debates, outros. Estiveram presentes ao encontro vinte e quatro municípios de todo o estado, sendo eles: Pedro do Rosário, Vitória do Mearim, Pindaré, Centro Novo, São Bernardo, Santa Inês, São Mateus, Buriticupu, Humberto de Campos, Cantanhede, Vargem Grande, Bom Jardim, Santa Luzia, Timbiras, Coroatá, Belágua, Urbano Santos, São Bernardo, Cordó, Vargem Grande, Arari, Presidente Vargas e Lago dos Rodrigues.

Na noite do dia 23 (segundo dia do encontro) foi realizada no mesmo local do encontro uma audiência pública popular, onde os moradores de diversas comunidades rurais, urbanas e lideranças puderam denunciar inúmeros casos de violação de direitos naquele município que serão levadas à ao Ministério Público pela coordenação do núcleo do movimento.

Para o juiz Jorge Moreno as audiências populares garantem o direito de expressão do povo. “Não sou o Roberto Carlos, que quer ter um milhão de amigos, eu quero ver é um milhão de lutadores, pois esta será a certeza da continuidade”, disse Moreno, e continuou: “não vamos morrer antes que o povo ocupe o seu espaço no poder, estamos aqui para dizer que quem faz a história é o povo”, finalizou.

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