02 junho, 2019

A UMESC e o despertar das lideranças do amanhã (por que não do presente?)




Em tempos em que o presidente da República, chefe maior do Estado brasileiro, dirige incansavelmente ataques a educação através do corte e ameaças desmedidas, marginalização de estudantes e educadores, nunca foi tão necessário que estes estivessem organizados para a luta, essa foi a principal mensagem do meu discurso durante a posse da primeira direção eleita para a gestão da União Municipal dos Estudantes Secundarista de Coroatá - UMESC durante Sessão Extraordinária da Câmara Municipal em 31 de maio, além de remorar os caminhos trilhados para que aquele momento fosse possível (UMJovem, Comitê da Juventude, COMJovem, FOJUC, Acorda Juventude, SEJUV, etc).

Foi uma árdua luta para que esse momento fosse possível, foram muitas tentativas fracassadas, muitos planejamentos não executados, enfim, o importante é o resultado alcançado, reconhecer os esforços gestores que contribuíram para a concretude desse desejo e da luta do movimento de juventude coroataense há mais de uma década: o secretário Cici Almeida, o prefeito Luís Filho (PT), o vice-prefeito Domingos Alberto (PSB), entre outros.

Ademais, acredito ter testemunhado naquela oportunidade o despertar de lideranças políticas do amanhã (e por que não do presente?), assim como eu quando pela primeira vez integrei uma organização da sociedade civil, assim como outros quando participaram pela primeira vez de uma conferência, reunião de fórum de discussão ou de uma das edições do extinto programa Parlamento Jovem (realizado pela Câmara Municipal de Coroatá na gestão do então presidente Ciba Araújo) e aqui estamos nós, muitos anos depois: gestores, lideranças em seus segmentos, profissionais de excelência; daqui há alguns anos lá estarão eles ocupando os nossos lugares ou sentados ao nosso lado, ocupando um lugar no parlamento, no executivo, nos diretórios partidários, nos cargos de gestão das organizações públicas, na luta diária de cada dia.

A estas novas e jovens (muito jovens) lideranças cabe a mim dizer, tendo em vista a minha experiência, que o maior desafio é o que virá a seguir (manter-se ao lado e em defesa daqueles que lhes confiaram a oportunidade de representá-los), cabendo a mim acreditar que a classe estudantil não será decepcionada pelo presidente Felipe Newton Ribeiro (17 anos), seu vice Paulo Henrique Oliveira (18 anos) e os demais que compõem a primeira diretoria da UMESC, que, aliás, me faz crer que um outro protagonista juvenil é possível ao inovar e constituir sua diretoria baseada na paridade de gênero, garantido às mulheres o destaque merecido.

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